terça-feira, 23 de março de 2010

Em quanto tempo eu já estou tocando???



Tocar violão mais do que agradável para os ouvidos é um teste para nossas convicções, afinal não são poucos os motivos que nos levam a desistir muito antes de se chegar próximo do objetivo final que é tocar.


O que acho mais interessante é o fato de que aquilo que deveria nos encorajar é justamente o que nos desmotiva. Talvez você me pergunte como isso é possível, e eu respondo.. é simples: nosso desejo de tocar, e tocar o mais rápido possível, deveria nos fazer mais disciplinados no estudo das aulas iniciais, aquelas, as mais bobas e chatas, contudo nos levam a pular etapas e querer tocar sem saber como formar os acodes no braço do violão.. a ansiedade é outro fator que deveria nos fazer mais atenciosos aos exercícios que nos fazem tocar mais rápido, mas pelo contrário, como a ansiedade não sabe que leva um tempo para que a musculatura da mão se fortaleça, que nos acostumemos com os formatos e posições de cada acorde, e que o bom som só sai mesmo quando menos se espera, ela logo nos diz: "Há eu não levo jeito pra isso" e o pior é que acreditamos nessa "voz da ansiedade"..


Poderia listar um monte de coisas que ao invés de nos levar para o êxito no violão - e isso se aplica também a tudo na vida - nos jogam no sentido contrário.


É verdade que a mão dói, que muitas vezes a vontade é desistir, que todo mundo aprende primeiro que a gente, é.. tudo isso é verdade.. mais mais verdade é que só quem não desiste de seus sonhos alcançam seus objetivos!!! E assim somos nós, sonhamos, por enquanto, pois em breve tocaremos não só o nosso violão, mas também o mundo com nossas canções.
E antes que me esqueça.. você que não leu nada sobre em quanto tempo já se está tocando, o importante é não desistir, continuar tentando, e assim sem corpo mole, entre 3 e 6 meses o basicão, ou seja, pop, pop-rock, música românte e sertaneja, com certeza você estará tocando!


Um enorme abraço a todos.. e se o desanimo se achegar lembre-se.. "Enquanto há dedos há esperança". Salomão Boanerges.